ARMADILHA
O ventre te deu
O futuro correu
Preso no ato fiquei
Nas algemas do capitão do mato
Abri pra o prazer dele fugaz
Pelo resto de minha vida me condenarei
Memória como essa jamais esquecerei
Menina que fui nos braços do Satanás
De botas longas, terno de linho
De esporas em seu cavalo
Todos os meus sonhos...
Sequer tive chance
Minha África
Minha mãe que paristes
Tanta cor aos teus olhos
Negra cor aos aos daqui
Me dera meu Deus
Uma lança
Um punhal
Quem sabe assim
Ganhe desse mal
Simão barros nov. 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
ESPECIALMENTE, PRA TODAS AS CRIANÇAS
Não esqueci do meu carro de lata
Nem da minha boneca de pano
Nem de brincar de pia
E amarelinha
Não esqueci da professora
Nem do dever de casa
Não esqueci do beijo do Vô
Nem da Vó
E nem do Abraço apertado na minha irmã e do meu irmão
Do beijo dos tios
Dos conselhos das tias
Não esqueci
Não esquecerei
Foram minhas melhores lições
As dos meus meus pais
Foi quando criança que recebi tudo isso
É o que quero pros meus filhos
Feliz dia da criança!
Simão Barros-12-10-2016
Não esqueci do meu carro de lata
Nem da minha boneca de pano
Nem de brincar de pia
E amarelinha
Não esqueci da professora
Nem do dever de casa
Não esqueci do beijo do Vô
Nem da Vó
E nem do Abraço apertado na minha irmã e do meu irmão
Do beijo dos tios
Dos conselhos das tias
Não esqueci
Não esquecerei
Foram minhas melhores lições
As dos meus meus pais
Foi quando criança que recebi tudo isso
É o que quero pros meus filhos
Feliz dia da criança!
Simão Barros-12-10-2016
MEU OFÍCIO
Hoje pela manhã lá eu voltava da padaria
Com dois embrulhos pra casa
Um com pão
Outro com o bolo de aipim na mão
Amanhã estarei
Se Deus quiser
Novamente com flores que te darei
Pra não esquecer quem em casa deixei
E depois de amanhã
Lá pelas 11 horas
Como hábito não esquecerei
Que foi a hora que me casei
Assim vou repetindo meus dias lá na memória
A segunda pra ela,
A terça, quarta, ... pros caprichos dela
Minhas vivências
Vivas no meu dia
Num ofício amoroso
Como no trabalho mais gostoso
Simão Barros
14/06/16
Hoje pela manhã lá eu voltava da padaria
Com dois embrulhos pra casa
Um com pão
Outro com o bolo de aipim na mão
Amanhã estarei
Se Deus quiser
Novamente com flores que te darei
Pra não esquecer quem em casa deixei
E depois de amanhã
Lá pelas 11 horas
Como hábito não esquecerei
Que foi a hora que me casei
Assim vou repetindo meus dias lá na memória
A segunda pra ela,
A terça, quarta, ... pros caprichos dela
Minhas vivências
Vivas no meu dia
Num ofício amoroso
Como no trabalho mais gostoso
Simão Barros
14/06/16
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